July 23, 2023

BRASIL E SUAS ORGANIZAÇÕES✅

O Brasil é uma nação repleta de instituições governamentais e entidades públicas que desempenham papéis cruciais em diversos setores da sociedade. Desde autarquias e estatais até tribunais, departamentos e institutos, o país conta com uma extensa rede de órgãos que buscam promover o bem-estar da população, zelar pela justiça e desenvolver a nação em diferentes aspectos. Essas instituições desempenham funções variadas, desde fiscalizar e regulamentar determinadas atividades até garantir a segurança pública e oferecer serviços essenciais à comunidade. Nesta lista em construção, destacaremos as entidades que compõem o complexo sistema governamental brasileiro.

GOVERNAMENTAIS

JUDICIÁRIO BRASILEIRO

STF

STJ

TSE

TST

STM

STJD

TJs

TRFs

ORGÃOS DE CONTROLE

TCU

CGU

AUTARQUIAS COMUNS

Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

Banco Central do Brasil (BACEN)

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

AGÊNCIAS

Agência Nacional de Águas (ANA)

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)

Agência Nacional do Cinema (ANCINE)

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

Agência Nacional de Mineração (ANM)

OUTRAS AUTARQUIAS

Ordem dos Advogados do Brasil não é uma autarquia, é uma entidade sui generis.

Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR)

Ordem dos Músicos do Brasil (OMB)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

POLÍCIAS

PF

PRF

DEPARTAMENTOS

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)

Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS)

INSTITUTOS

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI)

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP)

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (IPJBRJ)

NÃO GOVERNAMENTAIS

AVULSAS

Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) 
 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

ESPORTIVAS

Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) - Responsável pelo vôlei no Brasil.

Confederação Brasileira de Basquete (CBB) - Responsável pelo basquete no Brasil.

Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) - Responsável pelo atletismo no Brasil.

Confederação Brasileira de Judô (CBJ) - Responsável pelo judô no Brasil.

Confederação Brasileira de Tênis (CBT) - Responsável pelo tênis no Brasil.

Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) - Responsável pelo rugby no Brasil.

Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) - Responsável pelo handebol no Brasil.

Confederação Brasileira de Natação (CBDA) - Responsável pela natação no Brasil.

Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) - Responsável pelo ciclismo no Brasil.

Confederação Brasileira de Skate (CBSk) - Responsável pelo skate no Brasil.

Confederação Brasileira de Golfe (CBG) - Responsável pelo golfe no Brasil.

Confederação Brasileira de Surf (CBS) - Responsável pelo surf no Brasil.

Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) - Responsável pelo automobilismo no Brasil.

Confederação Brasileira de Esgrima (CBEs) - Responsável pela esgrima no Brasil.

CIENTÍFICAS CIVIS

Brazilian Meteor Observation Network (BRAMON).

CIENTÍFICAS:  SOCIEDADES

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Sociedade Brasileira de Física (SBF).

Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM).

Sociedade Brasileira de Genética (SBG).

Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ).

Sociedade Brasileira de Botânica (SBB).

July 19, 2023

IDH DO MUNDO, JUL 2023

 ARTIGO ORIGINAL: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/630550

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador estatístico composto por 3 componentes: saúde, educação e renda, por meio da expectativa de vida, da média de anos de escolaridade completados e anos esperados de escolaridade ao entrar no sistema educacional e indicadores de renda per capita. O IDH é um dos melhores índices disponíveis para se avaliar o desenvolvimento humano dos países.

IDH TOP 25 + BRICS; 2020, 2021 | EcoDebate 

De modo geral, o IDH tem crescido nas últimas décadas. O Índice de Desenvolvimento Humano para o mundo cresceu cerca de 0,05 entre a última década do século XX e a primeira década do século XXI, atingindo 0,645 no ano 2000. Na década passada o IDH global passou de 0,697 em 2010 para 0,732 em 2021, o menor ritmo de avanço desde a criação do indicador. A tabela abaixo mostra os 25 países com maior IDH em 2000 e 2021 e também os dados para os 5 países do grupo BRICS. Houve avanços em todos os países, mas em ritmos diferenciados.

O líder do ranking no ano 2000 era a Noruega e o líder em 2021 foi a Suíça, com a Noruega caindo para o segundo lugar. Os Estados Unidos da América (EUA) tinham um IDH de 0,891 em 2000, ocupando o sexto lugar no ranking, passou para um IDH de 0,921 em 2021, mas despencou para o 21º lugar. Outros países que caíram no ranking (embora tenham elevado o IDH) foram Holanda, Canadá, Bélgica, Japão, Áustria e Israel. Os países que tiveram os maiores avanços foram a Suíça, Islândia, Hong Kong, Singapura, Coreia do Sul, Malta e Eslovênia (estes dois últimos países nem estavam entre os 25 países com maior IDH em 2000). Já a França e a Itália saíram da lista dos 25 países com maior IDH entre 2000 e 2021.

Entre os países do grupo BRICS, a Rússia tem o maior IDH, sendo 0,822 em 2021, pertencente ao grupo de muito alto Desenvolvimento Humano. O Brasil vinha em seguida no ano 2000, mas nas últimas 2 décadas foi ultrapassado pela China. A África do Sul tem o quarto IDH dos BRICS e a Índia o quinto. O IDH do mundo cresceu 13,5% entre os anos 2000 e 2001. Praticamente, todos os 25 países do topo do ranking cresceram menos do que a média global, pois já estão próximos do limite máximo que é 1,000 (um). Entre os BRICS, a Rússia, o Brasil e a África do Sul tiveram variação do IDH abaixo da média global. A China teve o maior avanço percentual, com aumento de 31,5% entre 2000 e 2021 e a Índia teve aumento de 28,9% no período, embora tenha o menor nível do IDH dos 5 países do grupo BRICS.

O IDH do mundo cresceu bastante nas últimas décadas, mas às custas de uma ampla degradação ambiental. Hoje em dia a humanidade já superou a capacidade de carga do Planeta e a população mundial já está pagando o preço da crise climática e ecológica. Como mostrei no artigo “O mundo vive o risco de uma década perdida no desenvolvimento humano” (Alves, 27/01/2023), a atual década traz o desafio de retomada do desenvolvimento humano com sustentabilidade ambiental.

O Brasil que é o 5º maior território, o 7º país mais populoso e está entre as 10 maiores economias do mundo, em tamanho do PIB, mas estava em 81º lugar no ranking do IDH no ano 2000 e caiu para 87º lugar em 2021. Existem 66 países com IDH acima de 0,800 e 50 países com IDH entre 0,700 e 0,799. O Brasil está neste segundo grupo e parece que dificilmente conseguirá dar o salto para o grupo do topo do ranking (onde estão Chile, Argentina e Uruguai). O Brasil corre o risco de ficar preso na armadilha da renda média. No período de 2010 a 2021 o IDH do mundo cresceu 0,45% ao ano e o Brasil cresceu 0,38% ao ano. O Brasil terá que acelerar o passo se quiser seguir o ritmo médio de avanço do desenvolvimento humano global.

E todos os países terão que reduzir as desigualdades sociais e diminuir a sobrecarga da Terra, para evitar o consumo conspícuo e a degradação ambiental. Como disse Rita Lee: “Não quero luxo nem lixo”.

July 18, 2023

RÚSSIA ✕ UCRÂNIA, 18 DE JULHO DE 2023


Forças russas avançam no leste da Ucrânia, naquilo que a Defesa de Kiev admitiu ser uma "situação complicada" enquanto tenta crescer sua própria contraofensiva em territórios ocupados por Moscou. A ação pegou os ucranianos de surpresa. Ela está concentrada no eixo Liman (Donetsk)-Kupiansk (Kharkiv), cidades que já estiveram sob controle russo e foram retomadas no final do ano passado.

A região não era uma prioridade da contraofensiva lançada por Volodimir Zelenski em 4 de junho: as ações se concentram mais ao sul de Donetsk e em Zaporíjia, no sul do país. "A situação é complicada, mas está sob controle", disse o comandante das forças terrestres de Kiev, o general Oleksandr Sirskii, no Telegram. Um dia antes, na segunda-feira (17), o comando ucraniano na região afirmou ter monitorado a concentração de 100 mil soldados e 900 tanques russos naquele eixo de ação, o que, se confirmado, configura a maior ofensiva desde que Vladimir Putin usou 200 mil homens para tentar dobrar a Ucrânia no ano passado.

À época, a maior crítica foi a dispersão de forças em três frentes autônomas, além de erros táticos, como a falta de proteção de infantaria a colunas blindadas. Ao que tudo indica, a lição foi aprendida agora, e, se o contingente for o estimado, trata-se talvez de um terço dos homens em território ocupado na Ucrânia. Após dois dias em silêncio, a Defesa russa confirmou que está em uma ofensiva. Disse ter avançado 1,5 km numa frente de 2 km de largura, o que não é aferível neste momento. Se retomar as duas cidades, importantes centros ferroviários, Moscou cortaria os suprimentos para as forças ucranianas mais ao sul.

Uma opção tática, em caso de êxito, seria fechar o cerco sobre os 45% restantes da região de Donetsk que ainda estão sob controle de Kiev. Junto com a vizinha Lugansk, a área compõe o Donbass, o leste russófono da Ucrânia cuja "defesa" está no coração dos motivos anunciados por Putin para a guerra. Isso ainda é especulativo, em especial com o ritmo lento da guerra. Mas é péssima notícia para Zelenski, que passou a semana passada pedindo mais armas e um cronograma de adesão à Otan, a aliança militar do Ocidente liderada pelos EUA que fez sua reunião anual de cúpula.

Algumas autoridades se queixaram do que chamaram de falta de gratidão do ucraniano, que rebateu. Seja como for, os tanques e os blindados ocidentais empregados na contraofensiva até aqui não conseguiram penetrar as defesas russas ao longo da frente de batalha, que tem cerca de 1.000 km. Houve ganhos incrementais, com Kiev alegando ter recuperado 210 km quadrados de área desde junho, mas sem uma ação decisiva: supõe-se que o principal objetivo dos ucranianos é cortar a chamada ponte terrestre que liga Rússia e Donbass à Crimeia, anexada em 2014, via o sul ocupado da Ucrânia.

Putin disse no domingo que a contraofensiva não estava dando efeitos. Na segunda, os ucranianos conseguiram um golpe simbólico ao alvejar com um drone marítimo a ponte que liga a Crimeia à região russa de Krasnodar, interditando parcialmente a vital linha de suprimentos às tropas na península. Toda essa dinâmica, ainda muito fluida, pode favorecer o estabelecimento de novas fronteiras provisórias da guerra, o que analistas e políticos especulam poder desaguar em negociações.

Por ora, nenhum dos lados as admite, mas o Kremlin já afirmou mais de uma vez que conversaria com base na "nova realidade geográfica", eufemismo para os 20% de área que ocupa na Ucrânia. Kiev, claro, não topa. Mas há uma janela geopolítica a ser considerada: o calendário eleitoral americano. O presidente Joe Biden começará sua campanha à reeleição de 2024 com a sombra de enfrentar o antecessor, Donald Trump, visto como pró-Putin. Caso consiga sacar um acordo que ao menos congele o conflito, que drena bilhões de dólares do contribuinte dos EUA, poderá ter um trunfo na mão.

Há fatores outros, como o cansaço ocidental com a guerra e a renovada pressão sobre os preços de alimentos no mundo devido à suspensão da presença russa no acordo que viabilizou o escoamento da produção de grãos da Ucrânia pelo mar Negro, anunciada na segunda-feira.