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August 22, 2023

BRICS, 2023

Dada a importância geopolítica e econômica desse conjunto de nações emergentes, diversos países manifestaram interesse em se unir ao BRICS (Rússia, China, Brasil, Índia, África do Sul) ao longo do tempo. Contudo, há a carência de uma única fonte que ofereça uma lista completa de aspirantes a membros em língua portuguesa, resultando em  informações fragmentadas. Nesse contexto, listamos aqui as nações que expressaram interesse em aderir ao BRICS, em meados da cúpula de 22 de agosto de 2022, na África do Sul.

CANDIDATOS COM SOLITAÇÃO FORMALIZADA: Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bangladesh, Bahrein, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Guiné Equatorial, Honduras, Indonésia, Irã, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Senegal, Tailândia, Venezuela, Vietnã (Exame), Comores, Gabão, Guiné-Bissau, R.D. Congo, Zimbabue e Kuwait (Poder 360).

Por outro lado, o Banco dos Brics já conta com oito associados, incluindo Bangladesh, Emirados Árabes e Egito, que entraram na instituição de desenvolvimento em 2021. O Uruguai deve entrar logo (O Globo).

Como as moedas de todos os países do Brics começam com a letra R, uma eventual moeda única poderia se chamar 5R, arriscou uma fonte envolvida nas discussões: o Brasil tem o real; a Rússia, o rublo; a China, o remimbi; a Índia, a rúpia; e a África do Sul, o rand. Essa proposta está apenas em estudo, é de difícil implementação e, no melhor cenário, só entraria em vigor após 2025 (O Globo).

July 18, 2023

RÚSSIA ✕ UCRÂNIA, 18 DE JULHO DE 2023


Forças russas avançam no leste da Ucrânia, naquilo que a Defesa de Kiev admitiu ser uma "situação complicada" enquanto tenta crescer sua própria contraofensiva em territórios ocupados por Moscou. A ação pegou os ucranianos de surpresa. Ela está concentrada no eixo Liman (Donetsk)-Kupiansk (Kharkiv), cidades que já estiveram sob controle russo e foram retomadas no final do ano passado.

A região não era uma prioridade da contraofensiva lançada por Volodimir Zelenski em 4 de junho: as ações se concentram mais ao sul de Donetsk e em Zaporíjia, no sul do país. "A situação é complicada, mas está sob controle", disse o comandante das forças terrestres de Kiev, o general Oleksandr Sirskii, no Telegram. Um dia antes, na segunda-feira (17), o comando ucraniano na região afirmou ter monitorado a concentração de 100 mil soldados e 900 tanques russos naquele eixo de ação, o que, se confirmado, configura a maior ofensiva desde que Vladimir Putin usou 200 mil homens para tentar dobrar a Ucrânia no ano passado.

À época, a maior crítica foi a dispersão de forças em três frentes autônomas, além de erros táticos, como a falta de proteção de infantaria a colunas blindadas. Ao que tudo indica, a lição foi aprendida agora, e, se o contingente for o estimado, trata-se talvez de um terço dos homens em território ocupado na Ucrânia. Após dois dias em silêncio, a Defesa russa confirmou que está em uma ofensiva. Disse ter avançado 1,5 km numa frente de 2 km de largura, o que não é aferível neste momento. Se retomar as duas cidades, importantes centros ferroviários, Moscou cortaria os suprimentos para as forças ucranianas mais ao sul.

Uma opção tática, em caso de êxito, seria fechar o cerco sobre os 45% restantes da região de Donetsk que ainda estão sob controle de Kiev. Junto com a vizinha Lugansk, a área compõe o Donbass, o leste russófono da Ucrânia cuja "defesa" está no coração dos motivos anunciados por Putin para a guerra. Isso ainda é especulativo, em especial com o ritmo lento da guerra. Mas é péssima notícia para Zelenski, que passou a semana passada pedindo mais armas e um cronograma de adesão à Otan, a aliança militar do Ocidente liderada pelos EUA que fez sua reunião anual de cúpula.

Algumas autoridades se queixaram do que chamaram de falta de gratidão do ucraniano, que rebateu. Seja como for, os tanques e os blindados ocidentais empregados na contraofensiva até aqui não conseguiram penetrar as defesas russas ao longo da frente de batalha, que tem cerca de 1.000 km. Houve ganhos incrementais, com Kiev alegando ter recuperado 210 km quadrados de área desde junho, mas sem uma ação decisiva: supõe-se que o principal objetivo dos ucranianos é cortar a chamada ponte terrestre que liga Rússia e Donbass à Crimeia, anexada em 2014, via o sul ocupado da Ucrânia.

Putin disse no domingo que a contraofensiva não estava dando efeitos. Na segunda, os ucranianos conseguiram um golpe simbólico ao alvejar com um drone marítimo a ponte que liga a Crimeia à região russa de Krasnodar, interditando parcialmente a vital linha de suprimentos às tropas na península. Toda essa dinâmica, ainda muito fluida, pode favorecer o estabelecimento de novas fronteiras provisórias da guerra, o que analistas e políticos especulam poder desaguar em negociações.

Por ora, nenhum dos lados as admite, mas o Kremlin já afirmou mais de uma vez que conversaria com base na "nova realidade geográfica", eufemismo para os 20% de área que ocupa na Ucrânia. Kiev, claro, não topa. Mas há uma janela geopolítica a ser considerada: o calendário eleitoral americano. O presidente Joe Biden começará sua campanha à reeleição de 2024 com a sombra de enfrentar o antecessor, Donald Trump, visto como pró-Putin. Caso consiga sacar um acordo que ao menos congele o conflito, que drena bilhões de dólares do contribuinte dos EUA, poderá ter um trunfo na mão.

Há fatores outros, como o cansaço ocidental com a guerra e a renovada pressão sobre os preços de alimentos no mundo devido à suspensão da presença russa no acordo que viabilizou o escoamento da produção de grãos da Ucrânia pelo mar Negro, anunciada na segunda-feira.

April 26, 2023

April 06, 2023

September 26, 2022

WHAT WILL UKRAINE LOSE?

Taking for granted the annexation of Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk and Luhansk by Russia, it can be considered that, of the 4 most important Ukrainian mineral resources, two will be strongly taken away by the annexation: metals and coal, given that large reserves of these elements are concentrated in Luhansk. The other two, gas and oil, are concentrated in Kharkiv and the Carpathians, and will be little affected.

Source: SecDev analysis

September 23, 2022

REFERENDO DE ANEXAÇÃO NOVAROSSAYA 2022

Moradores das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (DPR e LPR), bem como dos territórios libertados das regiões de Kherson e Zaporozhye, votarão em referendos sobre a adesão à Rússia entre 23 e 27 de setembro. A questão da realização imediata dos referendos foi levantada no início desta semana pelas câmaras públicas da DPR e da LPR. Na segunda-feira, elas apresentaram pedidos formais aos chefes de suas repúblicas. As datas dos referendos foram marcadas na terça-feira, e as legislaturas locais aprovaram por unanimidade as leis do referendo, enquanto as autoridades eleitorais aprovaram o procedimento.

Na terça-feira, moradores das regiões de Zaporozhye e Kherson aderiram à iniciativa, enquanto organizações públicas locais apresentaram solicitações semelhantes às suas autoridades. O decreto de Yegeny Balitsky, chefe da administração militar-civil da região de Zaporozhye, foi publicado em seu canal Telegram. O decreto do chefe da administração militar-civil regional de Kherson, Vladimir Saldo, também entrou em vigor, disse a administração regional à TASS.
O formato do plebiscito foi tema de discussão acalorada às vésperas da votação. Devido a limites de tempo e problemas técnicos, foi tomada a decisão de usar cédulas de papel tradicionais e abster-se da votação digital. A votação presencial acontecerá exclusivamente no dia 27 de setembro, enquanto nos demais dias, a votação será organizada nas comunidades e de porta a porta por questões de segurança.

Os residentes de DPR e LPR serão questionados se "apoiam a adesão de sua república à Rússia como um assunto federal". Os moradores de Zaporozhye e Kherson serão questionados se "favorecem a separação da região da Ucrânia, a criação de um país independente e a subsequente adesão à Rússia como assunto federal". Na DPR e LPR, onde o russo é a única língua oficial, as cédulas serão impressas em russo. Nas regiões de Zaporozhye e Kherson, a pergunta será feita nos idiomas ucraniano e russo.

Devido aos contínuos ataques de bombardeios ucranianos, um número significativo de moradores de Donbass, Zaporozhye e Kherson foram forçados a fugir de suas casas. Eles terão a oportunidade de votar fora desses territórios, inclusive na Rússia. 

Cerca de 450 assembleias de voto serão instaladas em toda a RPD e outras 200 serão estabelecidas para as pessoas evacuadas para a Rússia. Os residentes da LPR poderão votar em 461 assembleias de voto em toda a república, bem como em todas as regiões russas, onde foram criados um total de 201 assembleias de voto. As autoridades da região de Zaporozhye anunciaram o estabelecimento de 394 assembleias de voto em toda a região e outras 58 na Rússia, a LPR, a DPR e a região de Kherson. Os moradores da região de Kherson terão a oportunidade de votar na Crimeia e em várias cidades russas, incluindo Moscou, além de sua região natal, onde foram criadas oito comissões eleitorais territoriais e 198 distritais.

A Comissão Eleitoral Central de Kherson espera que cerca de 750.000 pessoas participem da votação. A região de Zaporozhye tem cerca de 750.000 eleitores registrados. A DPR imprimiu cerca de 1,5 milhão de cédulas para seus moradores.

OBSERVADORES

Todas as quatro regiões declararam seu compromisso com a máxima transparência e legitimidade, estando abertas ao monitoramento por observadores internacionais. A presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da LPR, Yelena Kravchenko, disse na quarta-feira que a CEC estava recebendo e "considerando" pedidos de observadores estrangeiros, embora ela não nomeasse seus países. De acordo com o responsável eleitoral, os observadores estrangeiros e os observadores representantes da Câmara Cívica estarão presentes nas assembleias de voto e fora delas nos dias de votação.

A CEC da DPR disse que espera observadores estrangeiros e prometeu fornecer mais informações após o seu credenciamento. A presidente da comissão eleitoral da região de Kherson, Marina Zakharova, disse que os convites foram enviados "para um grande número de países". A CEC russa também prometeu enviar seus próprios observadores para monitorar os referendos. A Duma do Estado (a câmara baixa do parlamento) disse que os membros de todas as facções parlamentares receberão convites para participar do monitoramento da votação.

MEDIDAS DE SEGURANÇA 

Devido ao tratamento de bombardeios ucranianos e atos subversivos, as autoridades locais de todas as áreas estão se preparando para intensificar as medidas de segurança durante os dias de votação.

Vladimir Rogov, presidente do movimento cívico 'Estamos Juntos com a Rússia', disse que a região de Zaporozhye, de fato, "mudou para o regime de operações antiterroristas na forma de exercícios", com o envolvimento de militares pesados equipamentos e defesas aéreas reforçadas. As entradas nas cidades das regiões de Zaporozhye serão controladas durante o referendo, enquanto grupos de funcionários eleitorais que vão de porta em porta serão acompanhados por policiais. Antes da votação, todas as assembleias de voto foram examinadas por unidades caninas e esquadrões antibomba, disse o chefe da Administração Militar-Civil da Região de Zaporozhye, Yevgeny Balitsky.

Na região de Kherson, as assembleias de voto serão vigiadas pela polícia e pela Guarda Nacional Russa. A LPR planeja contar com a ajuda das forças do Ministério da Defesa em atividades de segurança junto com a polícia. As autoridades da DPR disseram que as tropas russas ajudariam as agências de aplicação da lei e a Milícia do Povo a garantir a segurança nas assembleias de voto.

ACEITAÇÃO POPULAR

Os moradores de Donbass esperam que a adesão à Rússia lhes traga segurança, paz e desenvolvimento, disse o líder do DPR, Denis Pushilin. O chefe da República Popular de Lugansk (LPR), Leonid Pasechnik, disse que o povo da república estava ansioso pelo referendo desde que o conflito eclodiu na região em 2014. "É o sonho que compartilhamos, tem sido nosso futuro comum. E agora está prestes a ser colocado em prática", disse o líder da LPR. Enquanto isso, o chefe da administração militar-civil da região de Zaporozhye, Yevgeny Balitsky, descreveu o referendo em sua região como um "mero tecnicismo", já que seus moradores já se consideram parte da Rússia.

NOVO MAPA DA RÚSSIA E UCRÂNIA APÓS AS ANEXAÇÕES

De acordo com uma pesquisa por telefone realizada pelo Instituto de Marketing Social (INSOMAR) em 19 de setembro entre 4.000 entrevistados, cerca de 80% dos residentes da região de Zaporozhye e Kherson, 90% dos residentes da LPR e 91% dos residentes da DPR apoiam a adesão à Rússia.

September 20, 2022

КАТЮЩА

РУССКИЙ

Этой красивой композицией сложно не восхищаться и не почитать.

August 15, 2022

July 19, 2022

MAS QUAL A REAL?


A maioria dos europeus em todos os países culpa a Rússia pela guerra. Isso vale tanto para Polônia e Romênia, vizinhos da Ucrânia, como para os distantes Portugal ou Espanha. Esta é uma guerra em preto e branco, e a Rússia é vista como errada.

Há um lado que quer parar a guerra o mais rápido possível, mesmo que isso signifique o sacrifício pela Ucrânia de partes de seu território, e outro lado que defende a expulsão de todas as tropas russas. Chamamos estes grupos de 'partido da paz' e 'partido da justiça'. No lado da paz está quem prioriza o fim da guerra, e são muitos; a maioria dos países, na verdade, com exceção talvez da Polônia, onde o partido da justiça prevalece. O lado da paz culpa a Rússia pela guerra, mas quer um cessar-fogo por várias razões, seja porque acreditam que haverá muitas vítimas, ou então que, no fim das contas, a Ucrânia sairá derrotada.

July 18, 2022

O DONO DO PREÇO, VERSÃO BORRELL

Mais alguém resolver laurear esta segunda fatídica com frases bonitas, botando na conta do cidadão europeu a obrigação de sustentar o gabinete narcótico de Kiev, as armas do Zelenky e o lucro da indústria armamentista européia. Pra agradar os EUA, vale tudo, até mandar a população catar lenha. Derrotar Putin é o mais importante...

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, assumiu esta segunda-feira que os efeitos da guerra na Ucrânia são “um teste de resistência” para os países europeus, voltando a defender a política de sanções à Rússia. 
 
Este é um teste de resistência para nossas sociedades. Temos de aguentar. Não temos escolha, disse o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, após reunião do Conselho de Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas, em que foi reafirmado o apoio à Ucrânia contra a invasão russa, apesar de novas ameaças de Moscovo de corte de fornecimento de gás russo. 
 
"Os líderes europeus estão preocupados com a possibilidade de um agravamento da hostilidade pública às sanções contra Moscovo, perante o aumento dos preços dos combustíveis, mas decidiram “por unanimidade” continuar a ajuda à Ucrânia.Alguns líderes europeus disseram que as sanções foram um erro, uma falha. Não acho que seja um erro. É o que temos de fazer e continuaremos a fazê-lo”, disse Josep Borrell, em resposta às críticas do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban."
 
Na sexta-feira, Orban tinha criticado as sanções europeias contra Moscou, considerando-as um “erro”, alegando que “não atingiram o seu objetivo”, tendo mesmo um efeito contrário. 
 

July 17, 2022

ZELENSKY E SEUS TRAIDORES

Avança na mídia que Zelensky demite traidores, gente muito, muito próxima a ele próprio. O que se tem, de verdade e diferentemente ao que a mídia traz, é o que a história e os números falam: a Ucrânia tem uma núcleo russo que não se sente como parte de uma nação chamada Ucrânia, uma criação artificial e sem sentido de Stalin. Só isso. O resto é perfumaria barata.

'Ucrânia tem mais de 600 processos abertos contra magistrados, polícias, militares e outros oficiais (incluindo do núcleo duro de Zelensky) por suspeitas de traição. Zelensky promete justiça. Em quase 150 dias de guerra na Ucrânia, as autoridades de Kiev já abriram mais de 600 processos contra agentes e oficiais ucranianos por suspeitas de traição ou colaboracionismo com Moscou' (VER ORIGINAL). 

July 04, 2022

June 14, 2022

WAR STATUS IN KHERSON AND LUHANSK

With the advance of the War in Ukraine, Russia on June 14, 2022 partially occupied 5 oblasts of the country: Kharkiv, Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk and Donetsk. Kharkiv and Donetsk occupied less than 1/2 of their area, Zaporizhzhia about 3/4, Luhansk and Kherson almost 100%. Combining data from Occupied territories of Ukraine (SEE) and Google Earth, we bring up the strongholds of resistance in these last two oblasts. In Luhansk and resistance is limited to a small portion in the far west, while in Kherson there are two fronts, one in the north, the other in the west.

LAST UKRAINIAN RESISTANCES IN WEST LUHANSK

LAST UKRAINIAN RESISTANCES IN NORTH AND PARTIAL WEST KHERSON

LAST UKRAINIAN RESISTANCE IN WEST AND SW KHERSON

March 13, 2022

A TINY CRYSTAL

In the map below we have the best established map of the Black Sea region, and several countries marked. However, with the exception of Belarus, Bulgaria, Romania and Kazakhstan, all the others face serious territorial disputes, so in practice, taking into account regional movements, the real map of power is quite different.


In a scenario of instability, it is necessary to analyze 6 partially recognized states:

Transnistria (Pridnestrovian Moldavian Republic - SEE) - a de facto independent state at eastern Moldava (claimed in whole by this country), recognised only by Abkhazia, Artsakh and South Ossetia.

Abkhazia (Republic of Abkhazia - SEE) - northwest part of Georgia, recognised by Russia, Nauru, Nicaragua, Syria, Venezuela, Artsakh, South Ossetia and Transnistria. Claimed in whole by Georgia as the Autonomous Republic of Abkhazia.

South Ossetia (Republic of South Ossetia – the State of Alania - SEE) - a small piece north of Georgia, a de facto independent state, recognised by Russia, Nicaragua, Nauru, Syria, Venezuela, Abkhazia, Artsakh and Transnistria. Claimed in whole by Georgia as the Provisional Administrative Entity of South Ossetia.

Artsakh (Republic of Artsakh - SEE) -  controling a part of the former Nagorno-Karabakh Autonomous Oblast, including the capital of Stepanakert, a de facto independent state, recognised only by Abkhazia, South Ossetia and Transnistria. Claimed in whole by Azerbaijan.

Donetsk People's Republic (SEE) - a separatist pro-russian region of east Ukraine, recognised by Russia, South Ossetia and the Luhansk People's Republic. Claimed in whole by Ukraine as part of Donetsk Oblast.

Luhansk People's Republic (SEE) - like Donetsk, a separatist pro-russian region of east Ukraine, recognised by Russia, South Ossetia and the Donetsk People's Republic. Claimed in whole by Ukraine as part of Luhansk Oblast.

There are 13 states recognized by at least one self-declared state (WIKI), but which are not members of the United Nations: the 6 mentioned above, Niue and Cook in Oceania, Somaliland and Sahrawi Arab Democratic Republic in Africa, Kosovo, Northern Cyprus and Taiwan.

Donetsk and Luhansk are at the center of the Russian invasion of Ukraine (WIKI), which brought to the region a geographical element of analysis, which are the territories occupied/administered by Russia but internationally recognized as Ukrainian. These include the Crimea and vast areas controlled by Russian troops as part of the invasion.

Considering the states mentioned above and the territories of Russian occupation/administration in Ukraine, the most accurate map of power relations, as of the date of publication of this post, is as follows.


March 08, 2022

PAQUISTÃO

O Paquistão é a 2ª mais populosa nação islâmica do mundo, e a influência religiosa pode ser vista na própria bandeira do país. É um profundo apoiador dos grupos fundamentalistas sunistas do Afeganistão (A Referência), mas faz parte do 'mundo democrático' de Biden (Estadão) - não custa lembrar que os EUA invadiram o Paquistão para eliminar o Bin Laden, em 2011, sem permissão da autoridade paquistanesa.

Em sua longa marcha de divisão do mundo, a Casa Branca pediu apoio de Islamabad para condenar a invasão russa a Ucrânia. A resposta, em fala do próprio dirigente do país, é bem clara sobre a posição paquistanesa (link abaixo).

Para Washington, o Paquistão é hostil, é aliado, democrático, terrorista, seu status muda conforme o interesse dos EUA. Mas não importa, em todos os casos, a hipocrisia estadunidense nessa relação é gritante.

February 10, 2022

UMA UCRÂNIA RUSSIFICADA

A russificação das antigas repúblicas soviéticas é um elemento histórico bastante conhecido na academia, e quase todas passaram por esta fase. No Cazaquistão, por exemplo, 19.8% da população é etnicamente russa. Na Ucrânia esse fenômeno assume um status mais sério, sendo um argumento russo para a anaxação da Criméia e o controle de parte do país. Os mapas as seguir, provavelmente um pouco defasados e ainda considerando a Criméia como ucraniana, mostram a proporção de falantes russos no país e como isso se reflete na política e tem um viés geográfico conexo e perigoso para Kiev.

SIMILARIDADE ENTRE A PRESENÇA DO IDIOMA E AS ELEIÇÕES DE 2010 NA UCRÂNIA

UM MAPA MAIS PRECISO SOBRE A PRESENÇA DO RUSSO NA UCRÂNIA

February 09, 2022

BRASIL, ARGENTINA, RÚSSIA E CHINA

O mundo se polariza. De um lado o Ocidente, com os EUA e seus vassalos rastejantes: Reino Unido, UE, Canadá, Austrália e Japão; e do outro as potência nucleares altaicas, China e Rússia, associados a uma turma bem indesejável: Iran, Cuba, Nicarágua, Síria e Venezuela.

Pauta bastante presentes nos discursos das alas mais radicais da política em países do 3º mundo, o imperialismo euro-estadunidense é uma realidade desde as Grandes Navegações, mas pela primeira vez há um cotraponto. China, com suas políticas econômicas de domínio, esta expandindo e controlando a África e a América Latina, basicamente as nações menores - no entanto, as grandes, como a Argentina e Brasil, bem discretamente fazem sinais.