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February 25, 2024

RUSHMORE BRASILEIRO

Abaixo uma montagem bastante primitiva e 'tosca' do que poderia ser o 'Rushmore brasileiro'. Ela foi feita pondo o rosto de seis dos mais importantes bandeirantes brasileiros no maciço do Itatiaia, usando imagens disponíveis na Net e os softwares PhotoScape e PhotoFiltre Studio X.

EM ORDEM: MANUEL PRETO (?-1630), RAPOSO TAVARES (1598-1659), FERNÃO DIAS (1608-1681), MANUEL BORBA GATO (1649-1718), DOMINGOS JORGE VELHO (1641-1709) E ANHANGUERA (1672-1740)

O Monte Rushmore localiza-se em Keystone, no estado do Dakota do Sul, Estados Unidos, onde estão esculpidos os rostos de quatro Presidentes dos Estados Unidos: George Washington, o primeiro presidente dos EUA, Thomas Jefferson, autor da declaração da independência, Theodore Roosevelt, que conquistou maior conhecimento e liberdade de expressão, e Abraham Lincoln, que lutou pela paz do país durante toda a Guerra Civil. Ideia do pintor e escultor Gutzon Borglum, inicialmente era para ser feito apenas um busto, mas houve muita indecisão em relação a qual deveria ser construído; sua construção durou de 1927 a 1941 (Wikipedia).

November 13, 2022

NOMENCLATURA DA MATA ATLÂNTICA

Em 1840, Martius apresenta o primeiro mapa fitogeográfico do Brasil, contendo a 'Tabulae physiognomicae', onde estabeleceu para a geografia botânica brasileira as seguintes divisões dos grupos florísticos: Napaeae, Dryades, Oreades, Hamadryades e Naiades. As Naiades correspondem à flora amazônica; as Hamadryades à região das caatingas; as Dryades às florestas atlânticas; as Oreades à região onde dominam os cerrados e as Napaeae à região de matas de araucária e campos sul-rio-grandenses.

O estado de São Paulo está incluído em dois grupos, Oreades e Dryades, sendo que neste último encontram-se as regiões das serras e das montanhas cobertas com florestas virgens, compreendendo a faixa litoral de São Paulo. Em sua essência, este mapa não difere muito dos melhores mapas fitogeográficos atuais; para mais detalhes, veja Pravda (Terminologias da Mata Atlântica, 2004).

October 17, 2022

OS BANDEIRANTES DO BRASIL

Demonizados por uns, idolatrados por outros, os bandeirantes foram essenciais para a construção do espaço geográfico brasileiro. Houveram várias dezenas de homens auto-intitulados ou classificados como tais, como escravocratas, exploradores, sertanistas, aventureiros, a grande maioria da região de São Paulo, mas alguns de outras partes da colônia, e tantos outros de Portugal. Abaixo, os 6 maiores bandeirantes de todos os tempos, na perspectiva do Vox Hub.


Fica aqui um registro deste controverso grupo, e num blog que enfatiza muito da geografia moderna brasileira, um reconhecimento do legado deste homens para a construção do Brasil como conhecemos.

October 12, 2022

EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL

Um sumário detalhado de todoas as ocorrências no mapa do Brasil desde a chegada dos europeus. Foram 12 tratados (Tordesinhas, Lisboa, Utretch I, Utretch II, Lisboa, Madrid, Santo Idelfonso, El Pardo, Badajóz, Viena, Rio de Janeiro e Ayacucho), 8 badneirantes citados (Antônio Macedo, Domingos Luís Grau, Nicolau Barreiro, Manuel Preto, Belchior Dias Carneiro, Bartholomeu Bueno da Silva, Raposo Tavares e Jacques Félix) e 4 metrópoles na disputa: Portugal, Espanha, Holanda e França.

1500

1534 - formação das capitanias hereditárias delimitadas pelo Tratado de Tordesilhas.

1555 - invasão francesa no Rio de Janeiro: França Antártida.

1556 - criação da Capitania de Itaparica, a partir da Bahia de Todos os Santos.

1566 - criação da Capitania de Paraguaçu, a partir da Bahia de Todos os Santos.

1567 - criação da Capitania do Rio de Janeiro, a partir da do setor norte de São Vicente.

1572 - divisão das colônias portuguesas em setor norte e sul (Maranhão e Brasil).

1574 - criação da Capitania da Paraíba, a partir da de Itamaracá.

1575 - expulsão dos franceses do Rio de Janeiro.

1580 - a coroa portuguesa e espanhola são unificadas: União Ibérica põe fim no Tratado de Tordesilhas.

1590 - criação da Capitania do Sergipe del-Rei, a partir da Bahia de Todos os Santos.

1593 - bandeira de Antônio Macedo e Domingos Luís Grau, de São Vicente, percorre a margem leste do Rio Tocantins até a área atual do estado de mesmo nome. Por causa dessa exploração, que definiu o alcance vicentino, o limite das demais capitanias poderia ser traçado até ela, ao menos em termos de reivindicação.

1599 - as capitanias do Maranhão, Ceará e Rio Grande são unificadas como Capitania do Rio Grande. "Paulistas", em terras de Santo Amaro, exploram a margem esquerda do Rio Tietê, a partir da cidade de Itavuvu (futuramente Sorocaba).

1600

1602 - bandeira de Nicolau Barreiro atinge o Rio Paraná, o Rio Paraguai e terras da atual Bolívia.

1607 - bandeira de Manuel Preto e de Belchior Dias Carneiro exploram o Sul do Brasil.

1611 - criação da Capitania do Siará a partir da do Rio Grande.

1612 - invasão francesa no Maranhão, na Capitania do Siará: França Equinocial. Os franceses, de fato, exploraram a área até o Rio Tocantins, no Sul.

1616 - expulsão dos franceses. Criação da Capitania do Maranhão e da Capitania do Grão-Pará.

1619 - extinção da Capitania de São Tomé, incorporada pela Capitania do Rio de Janeiro.

1621 - criação do Estado do Maranhão, composto pelas Capitanias do Siará, do Maranhão e do Grão-Pará. Criadas também as "sub-capitanias" do Mearim e do Itapicuru, na Capitania do Maranhão. Entradas de Bento Maciel Parente, pelo Rio Xingu, de Francisco de Azevedo, pelos sertões do Turi e do Gurupi, expandem o território do Grão-Pará.

1622 - entrada de Luiz Aranha de Vasconcelos explora o sul do atual Amapá, ampliando os domínios da Capitania do Grão-Pará.

1624 - criação da "sub-capitania" do Cumã. A Capitania de São Vicente incorpora a de Santo Amaro e a de Santana. Alijada do controle da Capitania de São Vicente, a Condessa do Vimieiro, Mariana de Souza Guerra, estabelece a Capitania de Itanhaém. Há entendimentos que São Vicente e Itanhaém foram uma mesma capitania. 

1630 - invasão holandesa na Capitania de Pernambuco.

1632 - bandeira de Bartholomeu Bueno da Silva desbrava a região do Triângulo Mineiro e margem esquerda do Rio São Francisco. Bandeiras de Raposo Tavares e Manuel Preto conquistam o "Mato Grosso do Sul", destruindo missões espanholas. O Grão-Pará domina a margem direita do Rio Xingu.

1633 - criação das "sub-capitanias" do Gurupá e do Cametá, na Capitania do Grão-Pará. Bandeira de Raposo Tavares invade a zona costeira do "Rio Grande do Sul".

1634 - holandeses tomam as capitanias do Rio Grande e da Paraíba. Criação da "sub-capitania" do Caeté, entre o Grão-Pará e o Maranhão. Bandeirantes vicentinos exploram o "Mato Grosso".

1635 - holandeses invadem a Capitania do Siará. Com a instituição da Freguesia de Ubatuba, a Capitania de Itanhaém avança no Vale do Paraíba. A região de Angra dos Reis e Paraty são assumidas por São Vicente (ou mesmo Itanhaém).

1637 - holandeses conquistam a Capitania do Sergipe del-Rei. Criação da "sub-capitania" do Cabo Norte, no Grão-Pará (atual Amapá). A entrada de Pedro Teixeira explora a região amazônica quase que inteira, funda Franciscana na altura do Peru, e declara as terras propriedades do Estado do Maranhão.

1638 - a República do Guairá (atual Oeste Paranaense), composta de espanhóis, jesuítas e índios, é destruída pela Bandeira de Raposo Tavares, e a região é incorporada à São Vicente. Outras missões, ao sul, também são destruídas e incorporadas.

1640 - fim da União Ibérica (ao menos, por parte dos portugueses).

1641 - holandeses invadem a Capitania do Maranhão e dominam a costa da região até a foz do Rio Mearim.

1644 - holandeses são expulsos da costa do Maranhão.

1645 - criação da "sub-capitania" de Vigia, no Grão-Pará.

1648 - bandeira de Jacques Félix, que adentrou em "Minas Gerais" em 1946, partindo de Taubaté, toma as regiões nunca exploradas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro para a Capitania de Itanhaém. Recriadas as "sub-capitanias" de Cumã, Mearim e Itapicuru, no Maranhão.

1652 -o Estado do Maranhão é dissolvido. Bandeira de Raposo Tavares, que viajara às terras do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bolívia, Peru (chegou ao Pacífico) e Amazônia (foz do Amazonas), retorna a São Paulo e acrescenta a região de Rondônia à São Vicente.

1654 - holandeses são expulsos do nordeste brasileiro. É formado o Estado do Maranhão e Grão-Pará. São recriadas as capitanias de Pernambuco, Itamaracá e Rio Grande. Paraíba é uma capitania subalterna à Pernambuco e Ceará subalterna ao Maranhão

1656 - criação da Capitania de Paranaguá, ao sul do Rio Paranapanema.

1659 - a Capitânia do Ceará (e a região praticamente inexplorada do Piauí) passam para o controle da Capitania de Pernambuco. O Piauí será explorado por Domingos Jorge Velho, em 1671, sob essa gestão.

1665 - criação da Capitania de Ilha Grande de Joanes, atual Ilha do Marajó, no Grão-Pará.

1667 - sob ordens do governador de Pernambuco, exploradores e colonos, como Mafrense, Julião Afonso Serra e outros se assentam em Oeiras, até então em área cearense, expandindo o domínio pernambucano do Rio Parnaíba até a Serra do Araripe.

1674 - criação da Capitania do Paraíba do Sul, também conhecida como Capitania de Campos dos Goytacazes, atual região norte do Estado do Rio de Janeiro.

1679 - praticamente toda a Capitania de Itanhaém é incorporada pela de São Vicente. Apenas a cidade originária mantém o "status" de capitania - e até sobre isso há controvérsias.

1680 - fundação da Colônia do Sacramento, no Rio da Prata.

1680 - cs espanhóis retomam as terras de Sacramento.

1681 - Tratado de Lisboa: Os portugueses reconquistam Sacramento.

1685 - criação da "sub-capitania" do Xingu e extinção da "sub-capitania" de Vigia, ambas no Grão-Pará.

1691 - criação da "sub-capitania" do Icatu, no Maranhão.

1696 - Pernambuco avança em terras do Ceará com a ocupação da região de Campo Maior.

1697 - invasão francesa nas terras da "sub-capitania" do Cabo Norte, que perde a região compreendida entre o Rio Oiapoque e o Rio Araguari.

1699 - Pernambuco avança sobre o Ceará ocupando a região de Parnaíba.

1700

1701 - a Capitania do Rio Grande perde autonomia e passa a ser controlada pela Capitania de Pernambuco.

1705 - os espanhóis mais uma vez tomam a Colônia do Sacramento.

1709 - após a Guerra dos Emboabas, a Capitania de São Vicente engloba a do Paranaguá e se torna a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro (auge da expansão bandeirante, agora paulista).

1713 - I Tratado de Utrecht: O Grão-Pará reconquista o território do norte do Amapá junto aos franceses.

1715 - II Tratado de Utrecht: Colônia do Sacramento é reconquistada pelos portugueses. A Capitania do Maranhão engloba as terras do futuro Estado do Piauí.

1718 - criação da Capitania do Piauí, no Estado do Maranhão e Grão-Pará.

1720 - a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro é dividida em São Paulo e Minas Gerais.

1732 - a Capitania do Paraguaçu é convertida em Capitania do Recôncavo Baiano.

1738 - criação da Capitania de Santa Catarina, destacada de São Paulo e subordinada diretamente à Capitânia do Rio de Janeiro.

1748 - criação da Capitania do Mato Grosso e da Capitania de Goiás, de terras antes de São Paulo. A Capitania de São Paulo é extinta, incorporada pela do Rio de Janeiro.

1750 - Tratado de Madrid (primeiro tratado internacional de reconhecimento de fronteiras do Brasil, após o fim da União Ibérica) concede terras ocupadas por portugueses na Amazônia, como também cede os Sete Povos das Missões e terras dos pampas gaúchos ao Brasil. Extinção da Capitania do Paraíba do Sul, incorporada pela do Rio de Janeiro.

1751 - o Estado do Maranhão e Grão-Pará muda de nome. Agora, Estado do Grão-Pará e Maranhão, com transferência de capital para Belém.

1753 - as "sub-capitanias" do Grão-Pará e Maranhão são extintas, com exceção da de Ilha Grande e de Cametá. A Capitania da Paraíba também chega ao fim, incorporada totalmente pela de Pernambuco. As terras da antiga Capitania do Paraíba do Sul passam a fazer parte da do Espírito Santo.

1754 - extinção das "sub-capitanias" de Ilha Grande e do Cametá. A Capitania de Itamaracá perde a autonomia e passa a ser comandada pela de Pernambuco.

1755 - criação da Capitania do Rio Negro, no atual Amazonas.

1757 - a região de Minas Novas deixa a Capitania de Porto Seguro e passa a ser controlada pela Capitania de Minas Gerais.

1760 - criação da Capitania do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, subalterna à Capitania do Rio de Janeiro.

1761 - Tratado de El Pardo: Os portugueses devolvem os Sete Povos das Missões após a Guerra Guaranítica em troca da posse da Colônia do Sacramento e terras ao norte da Amazônia. As capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro são extintas, incorporadas à da Bahia.

1762 - os espanhóis não se importam com o tratado do ano anterior e reconquistam Sacramento.

1763 - os portugueses investem novamente e retomam a Colônia do Sacramento dos espanhóis. A Capitania de Itamaracá é extinta, absorvida totalmente pela de Pernambuco.

1764 - a Capitania de Minas Gerais incorpora terras do atual Estado de São Paulo à oeste do Rio Sapucaí e Rio Grande.

1765 - a Capitania de São Paulo é recriada, obtendo a autonomia perdida para o Rio de Janeiro. A Capitania de Minas Gerais passa a controlar a região de Paracatu (noroeste do atual estado) provavelmente a partir dessa data (a transição não tem data certa conhecida, mas é sabido que, em 1798, Paracatu se emancipou de Sabará, cidade mineira)..

1766 - a Capitania do Recôncavo Baiano é extinta, incorporada pela da Bahia.

1772 - o Estado do Grão-Pará e Maranhão é dividido em dois: Estado do Grão-Pará e Rio Negro e Estado do Maranhão e Piauí, com essas respectivas capitanias.

1774 - ambos os estados recém-criados mudam de nome: Estado do Grão-Pará e Estado do Maranhão. As capitanias perdem autonomia.

1777 - espanhóis invadem e conquistam, primeiro a ilha da atual Florianópolis, e depois toda a Capitania de Santa Catarina.

1777 - Tratado de Santo Idelfonso: confirmação das fronteiras do norte e cessão das Missões, dos Pampas e de Sacramento aos Espanhóis, em troca do retorno de Santa Catarina aos portugueses, no ano seguinte.

1778 - Tratado de El Pardo: A Capitania do Rio Grande de São Pedro readquire as terras dos pampas gaúchos, cedidas no ano anterior. A Capitania de Santa Catarina é retornada aos portugueses

1793 - extinção da Capitania da Ilha de Itaparica, incorporada pela Capitania da Bahia.

1799 - as Capitanias do Ceará, Rio Grande e Paraíba são recriadas ou readquirem a autonomia.

1800

1800 - a Capitania do Espírito Santo perde autonomia e passa a ser comandada pela Capitania da Bahia.

1801 - Tratado de Badajoz: os franceses adquirem o território do atual Amapá até o Rio Araguari.

1804 - a Capitania do Rio Grande de São Pedro incorpora, de vez, as terras das Missões e áreas ao sul até o Rio Uruguai.

1807 - a Capitania do Rio Grande de São Pedro se torna a Capitania do Rio Grande do Sul e controla também a Capitania de Santa Catarina. A Capitania do Rio Grande se torna a Capitania do Rio Grande do Norte.

1808 - o Grão-Pará reincorpora territórios no Amapá até o Rio Oiapoque e a área norte de Goiás se torna a Capitania de São João das Duas Barras.

1809 - o Brasil invade a Guiana Francesa e estabelece a Colônia de Caiena e Guiana.

1810 - a Capitania do Espírito Santo recupera a autonomia perdida para a da Bahia.

1811 - o Estado do Maranhão é dissolvido e as Capitanias do Maranhão e Piauí recuperam autonomia.

1814 - a Capitania de São João das Duas Barras é extinta e reincorporada à Goiás (e Grão-Pará e Mato Grosso).

1816 - Goiás perde áreas que são incorporadas pelo Mato Grosso e por Minas Gerais (Triângulo Mineiro).

1817 - Tratado de Viena: O Brasil devolve Caiena aos franceses. Criação da Capitania de Alagoas a partir de terras de Pernambuco.

1820 - a Capitania de Sergipe é criada a partir de terras da Bahia.

1821 - o Brasil incorpora a Cisplatina, ao sul. O Estado do Grão-Pará é dissolvido, tornando-se uma única entidade. Santa Catarina obtém a autonomia do Rio Grande do Sul.

1821 - por um breve período, é proclamada a Capitania de São João da Palma, na área do atual Tocantins e adjacências. Todas as capitanias se toram províncias.

1822 - São João da Palma é extinta e a área é incorporada por Goiás (Grão-Pará e Mato Grosso também).

1824 - após a revolta da Confederação do Equador, Pernambuco é punido com a perda dos territórios da margem oeste do Rio São Francisco para a Província de Minas Gerais.

1827 - a Província da Bahia incorpora boa parte dos territórios da margem oeste do Rio São Francisco (futura Comarca do São Francisco).

1828 - Tratado do Rio de Janeiro: A Província Cisplatina obtém a independência como República Oriental do Uruguai.

1832 - a Província do Rio de Janeiro obtém, do Espírito Santo, a região norte do atual estado carioca.

1834 - criação do Município Neutro do Rio de Janeiro, dentro da Província do Rio de Janeiro.

1836 - Revolução Farroupilha, o Rio Grande do Sul se proclama independente. Isto não quer dizer que o Brasil tenha reconhecido essa independência. 

1839 - República Juliana, Santa Catarina se proclama independente. Isto não quer dizer que o Brasil tenha reconhecido essa independência.

1839 - Santa Catarina é reincorporada pelo Brasil como uma província.

1840 - Rio Grande do Sul é reincorporado pelo Brasil como uma província.

1850 - a Província do Grão-Pará se reparte em Província do Amazonas e Província do Pará.

1853 - a Província do Paraná é criada ao sul da Província de São Paulo.

1867 - Tratado de Ayacucho: Brasil reconhece o Acre como terra boliviana e em troca recebe o sudoeste do Amazonas e áreas fronteiriças no Mato Grosso. Sobre o Oeste Catarinense: constam mapas como sendo terra paranaense até 1866 e catarinense já em 1878. Na verdade, a região se encontrava em litígio, cada estado considerava seu (até a Argentina reivindicava o local), até o fim da Guerra do Contestado, em 1916.

1870 - com o fim da Guerra do Paraguai, o Brasil incorpora o Itatim paraguaio, no atual Mato Grosso do Sul. A região de Luis Correia deixa o Piauí e passa ao território do Ceará.

1872 - .fronteiras de Mato Grosso/Goiás, Minas Gerais/Espírito Santo; e Mato Grosso/Pará/Amazonas atualizadas de acordo com o IBGE.

1880 - a região de Crateús deixa o Piauí e adentra ao Ceará e a área de Luís Correia deixa o Ceará e volta ao Piauí.

1886 - o Brasil perde a zona norte do atual Amapá com a proclamação da República de Cunani.

1887 - o Brasil recupera a zona norte do atual Amapá.

1889 - o Município Neutro do Rio de Janeiro se torna o Distrito Federal com a proclamação da República do Brasil.

1895 - a França invade a área norte do atual Amapá para por fim a República de Cunani. A arbitragem norte-americana decide que a região do Contestado Catarinense é Brasileira (desde a queda de Guairá, sempre foi, apesar do litígio).

1900

1900 - arbitragem suíça decide que a área norte do atual Amapá é brasileira.

1903 - o Acre é incorporado pelo Brasil como um território federal.

1911 - a região do Alto Araguaia agora é parte do Mato Grosso (a data de transferência é incerta).

1916 - a região do Contestado Paranaense/Catarinense passa a ser, definitivamente, de Santa Catarina.

1943 - por causa da Segunda Guerra Mundial são criados os territórios do Amapá, Rio Branco (atual Roraima), Guaporé (atual Rondônia), Ponta Porã (sul do Mato Grosso) e Iguaçu (Oeste do Paraná e Santa Catarina).

1946 - os territórios de Ponta Porã e Iguaçu são extintos, reincorporado aos estados de origem.

1948 - o litígio fronteiriço entre Minas Gerais e Espírito Santo se agrava e eclode um confronto militar.

1956 - o Território do Guaporé se torna o Território de Rondônia.

1960 - criação do atual Distrito Federal. O antigo se torna o Estado da Guanabara.

1962 - Acre e Amapá deixam a condição de territórios e se tornam estados. O Território de Rio Branco se torna o Território de Roraima.

1963 - fim do litígio fronteiriço entre Minas Gerais e Espírito Santo.

1975 - o Estado da Guanabara é extinto e incorporado pelo Estado do Rio de Janeiro (lei aprovada em 1974).

1979 - criação do Estado do Mato Grosso do Sul a partir do Mato Grosso (lei aprovada em 1977).

1981 - o Território de Rondônia se torna o Estado de Rondônia.

1988 - o Território de Roraima se torna o Estado de Roraima. Criado o Estado do Tocantins.